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Paralelamente, uma estratégia nacional para a economia circular foi decretada, visando o incentivo ao uso eficiente de recursos naturais. (Foto: Envato Elements)

Brasil define políticas para indústria de baixo carbono, mobilidade verde e economia circular

Por: Redação | Em:
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A terceira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, encerrou na última quinta-feira (27) com a definição de políticas para fomentar a indústria de baixo carbono e adaptar a economia às mudanças climáticas.


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Além disso, o programa de incentivos à indústria automotiva Mover (Mobilidade Verde e Inovação), lançado pelo governo federal no final do ano passado, foi sancionado pelo presidente Lula após seis meses de negociação no Congresso Nacional.

O Mover destinará R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros entre 2024 e 2028 para o setor automotivo, visando à produção de carros, ônibus e caminhões com exigências de sustentabilidade e inovação.

Até o momento, 89 empresas em nove estados estão habilitadas no programa. São 70 fabricantes de autopeças, 10 de veículos leves, seis de veículos pesados e duas voltadas para pesquisa e desenvolvimento.

Economia circular

Paralelamente, uma estratégia nacional para a economia circular foi decretada. Coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a iniciativa busca incentivar o uso eficiente de recursos naturais e práticas sustentáveis ao longo da cadeia produtiva. 

O objetivo é promover a transição do modelo de produção linear para uma economia circular, prolongando o ciclo de vida dos produtos e materiais por meio de reparo, reuso, recondicionamento, remanufatura, reciclagem e regeneração. A estratégia integra o programa Nova Indústria Brasil (NIB), lançado pelo governo federal no início deste ano.

Na Câmara dos Deputados, um projeto de lei aguardando votação também aborda a economia circular e introduz o conceito de transição justa. Entre as justificativas, destaca-se que a extração e processamento de recursos naturais são responsáveis por mais de 90% da perda de biodiversidade, estresse hídrico e aproximadamente metade dos impactos relacionados às mudanças climáticas.

*Com informações do portal epbr.

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