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GT da reforma avalia tributação de fundos imobiliários e Fiagros

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O Grupo de Trabalho (GT) da reforma tributária discutiu, na noite da última terça-feira (02), a possível tributação de fundos imobiliários e dos fundos de investimento das Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) em um dos projetos de lei complementar que regulamentará a Emenda Constitucional.


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Atualmente, os fundos imobiliários contam com cerca de 2,7 milhões de investidores, dos quais 76,2% são pessoas físicas. Segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o patrimônio líquido dos fundos imobiliários em 2024 totaliza R$ 248 bilhões, enquanto o dos Fiagros é de R$ 35,9 bilhões.

O deputado federal Arnaldo Jardim, presidente da Frente Parlamentar Mista Pelo Brasil Competitivo e vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), anunciou que o grupo de trabalho apresentará a proposta de regulamentação ao presidente da Câmara, Arthur Lira, e aos líderes da Casa nesta quarta-feira (03).

O Projeto de Lei Complementar 68/2024 incluiu os fundos de investimento na categoria “fornecedor”, como prestador de serviço, o que possibilitaria a incidência de imposto em operações desses fundos, atualmente isentos de tributação. Especialistas alertam que tal medida pode enfraquecer os fundos, que são importantes fontes de financiamento para os setores agroindustrial e imobiliário.

*Com informações do portal exame.

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