No último dia da Cúpula do Science20 (S20), realizada no Rio de Janeiro, cientistas e autoridades dos países do G20 concluíram um documento com recomendações para os líderes do bloco. Entre os destaques está a necessidade de regulamentar o uso da inteligência artificial (IA) e criar políticas que equilibrem inovação, segurança no emprego e direitos dos trabalhadores.
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Além da IA, o documento final aborda bioeconomia, transição energética, desafios da saúde e justiça social. O evento, sob o lema “Ciência para a transformação mundial”, foi conduzido por Helena Nader, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), que ressaltou a importância da liderança do Brasil em reduzir as desigualdades no G20.
No eixo da IA, o S20 recomenda políticas para assegurar segurança no emprego e direitos dos trabalhadores, fundamentadas em princípios éticos que garantam inovação e reduzam riscos sociais. Também destaca a necessidade de regulamentações de IA e governança de dados que beneficiem todos os países de forma justa.
Outros tópicos abordados pelo S20
No campo da bioeconomia, sugere-se que os países do G20 cheguem a um consenso sobre seu papel nas estratégias contra mudanças climáticas, perda de biodiversidade, pobreza e saúde.
Quanto à transição energética, o documento defende a redução de emissões por meio do aumento do uso de fontes de energia com baixas emissões, como nuclear e renováveis, além da eliminação progressiva do carvão. Além disso, propõe o uso de tecnologias de captura, utilização e armazenamento de carbono e a precificação de carbono em escala global.
Nos desafios da saúde, o S20 destaca a importância de garantir acesso global a vacinas, medicamentos e ferramentas de diagnóstico, promovendo a produção local e regional sustentável. Recomenda também estratégias eficazes de comunicação para disseminar informações de saúde e combater a desinformação, além de focar nos impactos das mudanças climáticas na saúde.
Em justiça social, as recomendações incluem expandir a infraestrutura para acesso universal à internet, aumentar a alfabetização digital, desenvolver abordagens inclusivas para o desenvolvimento digital.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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