Após um primeiro semestre movimentado com mais de R$ 20 bilhões em ofertas, o cenário para os fundos de investimento imobiliário (FIIs) sofreu uma reviravolta. A piora no cenário doméstico, com desconfiança sobre a política fiscal e interrupção nos cortes da Selic, além das incertezas na economia internacional, resultou em uma queda de 1,04% no Ifix em junho, o pior desempenho desde outubro de 2023, quando caiu 1,98%.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
A tendência de crescimento dos fundos concentrados em ativos reais, os chamados “fundos de tijolo”, perdeu força. O foco agora se volta para os “fundos de papel”, que investem em títulos de dívida do setor imobiliário.
No momento, todas as ofertas de fundos de tijolo estão sendo revisadas no mercado. Em fevereiro, a VBI Real Estate captou R$ 800 milhões para seu fundo de escritórios, aproveitando o bom momento para esses ativos. No entanto, a gestora considera o cenário atual mais desafiador para a classe, especialmente para investimentos em ativos físicos.
Um levantamento do Santander revela que existem atualmente R$ 19,4 bilhões em ofertas de FIIs em andamento e em análise. Os recebíveis imobiliários representam 36% do total previsto, enquanto os fundos híbridos, que também alocam em papel e devem aumentar a participação em títulos de dívida, correspondem a 14%. Juntos, esses fundos responderão por metade do total esperado.
*Com informações do portal Valor Investe.
BC anuncia novas medidas para acelerar Open Finance no Brasil
Financiamento de venture capital atinge maior nível em dois anos com alta de IA