A Bolsa de Valores (B3) alcançou a maior sequência de ganhos diários desde 2018, influenciada pela queda da inflação nos Estados Unidos (EUA). O índice Ibovespa fechou a última quinta-feira (11) aos 128.294 pontos, com alta de 0,85%, o maior nível desde 14 de maio. A valorização foi impulsionada por ações de petroleiras, bancos e companhias aéreas.
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O mercado de câmbio teve um dia volátil. O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,44, após cair para R$ 5,37 pela manhã, em reação à inflação norte-americana abaixo das expectativas em junho. No entanto, a moeda norte-americana voltou a subir a partir do fim da manhã, devido a compras técnicas e especulações sobre uma possível intervenção do governo japonês para valorizar o yen, que tem se desvalorizado nos últimos meses.
A possível intervenção na moeda japonesa estimulou a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Moedas latino-americanas, incluindo os pesos chileno e colombiano, também se desvalorizaram, apesar das notícias positivas sobre a inflação norte-americana.
O índice de preços ao consumidor (CPI) nos EUA caiu 0,1% em junho, enquanto o mercado esperava uma alta de 0,1%. O núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, subiu 0,1%, abaixo da projeção de 0,2%. A queda da inflação nos EUA aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed) reduzir os juros em setembro. Taxas mais baixas em economias avançadas beneficiam países emergentes.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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