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Projeções para inflação em 2024 têm redução após nove altas

banco central e inflação

De acordo com o mais recente Relatório Focus divulgado na última segunda-feira (15), analistas consultados pelo Banco Central reduziram a expectativa de inflação para o final deste ano após nove semanas consecutivas de aumentos. No entanto, as projeções para os preços ao final de 2025 e para a taxa de câmbio em 2024 voltaram a subir.


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O levantamento, que reflete a percepção do mercado sobre indicadores econômicos, indicou uma expectativa de alta de 4,00% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, contra 4,02% na semana anterior. Para 2025, a nova projeção é de 3,90%, frente aos 3,88% de uma semana atrás. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A diminuição na expectativa de alta do IPCA este ano ocorre após a divulgação de resultados melhores do que o esperado para o índice em junho. Segundo o IBGE, o IPCA subiu 0,21% em junho, comparado ao avanço de 0,46% em maio, superando a expectativa de alta de 0,32% apontada por uma pesquisa da Reuters.

A pesquisa semanal, que abrange uma centena de economistas, também revelou um aumento na expectativa para a taxa de câmbio em 2023, agora projetada em R$ 5,22, frente aos R$ 5,20 da semana anterior. Para 2024, a cotação do dólar permanece projetada em R$ 5,20.

As expectativas de câmbio têm sido ajustadas em meio a crescentes preocupações do mercado com o ajuste fiscal brasileiro e a política monetária local, que recentemente levaram a divisa norte-americana a alcançar R$ 5,70.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), os analistas aumentaram ligeiramente a projeção de crescimento para 2023, agora em 2,11%, contra 2,10% na semana anterior. Para 2025, a expectativa de crescimento foi mantida em 1,97%.

Pela quarta semana consecutiva, os economistas mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros (Selic) em 2023 e 2024, em 10,50% e 9,50%, respectivamente.

*Com informações do portal Forbes.

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