De acordo com o relatório Perspectiva Econômica Global, divulgado na última terça-feira (15), o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a perspectiva de crescimento econômico do Brasil para 2025, agora estimada em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB). A atualização representa uma melhora de 0,3 ponto percentual em relação à previsão de abril.
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A revisão positiva reflete os esforços de reconstrução após as enchentes no Rio Grande do Sul e fatores estruturais, como a aceleração da produção de hidrocarbonetos. Para 2024, no entanto, o FMI reduziu a estimativa de crescimento do Brasil para 2,1%, uma queda de 0,1 ponto percentual em relação à previsão anterior. As enchentes, a política monetária restritiva, o déficit fiscal menor e a normalização da produção agrícola foram citados como influências para essa revisão.
Após uma visita ao Brasil, a equipe do FMI projetou um fortalecimento do crescimento doméstico para 2,5% no médio prazo, refletindo ganhos de eficiência com a reforma tributária e o aumento da produção de hidrocarbonetos.
A revisão para baixo do PIB do Brasil em 2024, juntamente com a redução de 0,2 ponto percentual na expansão estimada para o México, afetaram a previsão para a América Latina e o Caribe. A estimativa de crescimento da região para 2024 foi ajustada para 1,9%, de 2,0% anteriormente. Para 2025, a previsão subiu para 2,7%, ante 2,5% em abril.
Globalmente, o FMI mantém uma previsão de crescimento econômico modesto para os próximos dois anos. A previsão de crescimento real do PIB global para 2024 permanece em 3,2%, enquanto a projeção para 2025 foi aumentada em 0,1 ponto percentual, para 3,3%.
Entre as principais economias, a previsão de crescimento dos Estados Unidos para 2024 foi reduzida em 0,1 ponto percentual, para 2,6%, mantendo-se em 1,9% para 2025. A previsão de crescimento da China para 2024 foi elevada para 5,0%, de 4,6% em abril, devido à recuperação do consumo privado e exportações fortes. Para 2025, a previsão foi ajustada de 4,1% para 4,5%.
Na zona do euro, a previsão de crescimento para 2024 foi ligeiramente elevada para 0,9%, enquanto a estimativa para 2025 permaneceu inalterada em 1,5%.
*Com informações do portal Forbes.
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