O Bank of America (BofA) registrou uma queda no lucro do segundo trimestre deste ano, impactado pelo aumento dos custos de depósitos, o que reduziu as receitas de juros. No entanto, o resultado superou as estimativas dos analistas, impulsionado pelo desempenho robusto nas áreas de banco de investimento e trading.
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O segundo maior credor dos Estados Unidos lucrou US$ 6,9 bilhões no trimestre encerrado em junho, ou US$ 0,83 por ação. Esse valor representa uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas supera as expectativas de US$ 0,80 por ação.
O BofA destacou a força do seu principal negócio de banco de consumo, complementada pelo crescimento e rentabilidade dos segmentos de mercados globais, banco global e gestão de patrimônio. O estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, afirmou que os números apresentados foram melhores do que o esperado, apesar do crescimento modesto da receita e da redução nos lucros.
A principal causa da queda no lucro foi a redução na margem líquida de juros, que recuou 3% em comparação ao ano anterior. Os executivos do banco já haviam antecipado que a receita líquida de juros atingiria seu mínimo neste segundo trimestre.
Os bancos de investimento do BofA aumentaram suas taxas de subscrição, acompanhando a recuperação dos mercados de capitais. A resiliência da economia norte-americana tem incentivado as empresas a levantar capital por meio da venda de ações e emissão de títulos. Fusões e aquisições também ganharam impulso, resultando em um aumento de 29% nas taxas de banco de investimento, totalizando US$ 1,6 bilhão no segundo trimestre.
A receita de vendas e trading cresceu 7%, alcançando US$ 4,7 bilhões, marcando o nono trimestre consecutivo de crescimento anual, impulsionada pelo forte desempenho em ações. Enquanto, a unidade de gestão de patrimônio e investimento do BofA registrou um aumento de 6% na receita, com um crescimento de 10% no saldo dos clientes, atingindo um recorde de mais de US$ 4 trilhões.
*Com informações do portal Forbes.
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