O anúncio do investimento no Brasil ocorre junto à divulgação dos projetos globais da Fortescue que avançaram para as fases de EID e FID. (Foto: Divulgação/CIPP)
A Fortescue anunciou na última quarta-feira (17) a decisão antecipada de investimento (EID, em inglês) no projeto de produção de hidrogênio verde (H2V) no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará. A etapa precede a decisão final de investimento (FID), prevista para 2025.
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Com investimentos estimados em US$ 5 bilhões, o projeto visa produzir 837 toneladas de H2V por dia a partir de 2027, utilizando 2.100 MW de energia renovável. No final de 2023, a empresa obteve a primeira licença prévia do hub cearense.
O anúncio do investimento no Brasil ocorre junto à divulgação dos projetos globais da Fortescue que avançaram para as fases de EID e FID. Entre eles, o Arizona Hydrogen, nos Estados Unidos, que recebeu a FID em maio.
Com a decisão antecipada de investimento, a planta de hidrogênio do Pecém entra na fase de viabilidade. A Fortescue destacou que o projeto brasileiro é prioritário no portfólio global, devido à disponibilidade de energia renovável, infraestrutura e capital humano, além da recente aprovação do marco legal para a indústria.
A Câmara dos Deputados aprovou o marco do hidrogênio de baixo carbono (PL 2.308/23), aguardando sanção presidencial, que estabelece incentivos fiscais e financeiros para estimular a produção do energético. Há previsão de concessão de créditos fiscais de R$ 18,3 bilhões entre 2028 e 2032 para projetos da indústria do hidrogênio. Durante a votação no Senado, o teto de emissões para o hidrogênio ser considerado de baixo carbono foi elevado de 4 kgCO2eq por kg de H2 para 7 kgCO2eq/kgH2.
Além do projeto no Ceará, outros projetos da Fortescue também receberam decisões importantes. O Gladstone PEM50, na Austrália, avançou para a FID, enquanto os projetos Holmaneset, na Noruega, e Pecém, no Brasil, estão na fase de EID.
A EID permite o início das primeiras obras após a fase de pré-viabilidade e o cumprimento dos pré-requisitos necessários. No caso do projeto no Pecém, a Fortescue trabalha nas definições finais do projeto de engenharia e espera iniciar a preparação do terreno até o final do ano.
*Com informações do portal epbr.
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