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Acelerador de transição industrial lança chamada para projetos de descarbonização no Brasil

descarbonização

O Acelerador de Transição Industrial (ITA) abriu nesta semana, uma chamada para desenvolvedores de projetos interessados em investir na descarbonização da indústria no Brasil. A iniciativa, financiada pela Bloomberg Philanthropies e pelos Emirados Árabes Unidos, visa apoiar projetos com potencial de reduzir as emissões de carbono.


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O Brasil é o primeiro país a receber suporte do ITA, lançado em dezembro de 2023 durante a COP28. O anúncio foi feito durante um encontro entre Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e Faustine Delasalle, diretora-executiva do ITA.

A iniciativa tem como objetivo levar projetos de descarbonização a decisões finais de investimento (FIDs) até a COP30, em 2025. Serão abordadas necessidades em políticas regulatórias, criação de cadeias de valor de baixas emissões, demanda por produtos verdes e mecanismos para reduzir o risco de investimento.

O ITA Brasil também colaborará com a Plataforma de Transição Climática do Brasil, desenvolvida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ), para financiar projetos alinhados aos planos de transição climática do governo.

Projetos de alto potencial de descarbonização

Em parceria com o Hub de Descarbonização Industrial Brasil-Reino Unido (ID Hub), a convocação pretende identificar projetos em setores com altas emissões e potencial de descarbonização em grande escala. O prazo para submissões vai até setembro.

O objetivo é mapear os principais gargalos enfrentados pela indústria brasileira em sua jornada para uma economia de baixo carbono. Entre os setores com grande potencial de descarbonização estão a indústria pesada, como alumínio, cimento, produtos químicos e aço, além dos transportes marítimos e aéreos. Globalmente, esses segmentos representam um terço das emissões.

O ITA se concentrará em apoiar empresas brasileiras e internacionais, conectando-as a financiadores e aproveitando os desenvolvimentos recentes de políticas no Brasil, para que projetos de descarbonização avancem para decisões finais de investimento nos próximos dois anos.

*Com informações do portal epbr.

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