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Desde 2014, as fintechs brasileiras atraíram US$ 10,4 bi em investimentos, distribuídos em 1.034 negócios até o primeiro semestre de 2024. (Foto: Envato Elements)

Brasil lidera mercado de fintechs na América Latina

Por: Redação | Em:
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O Brasil abriga quase 1,6 mil fintechs, representando 58,7% das 2,7 mil startups financeiras da América Latina, de acordo com o FinTech Report 2024 da Distrito, plataforma de tecnologias emergentes. Empresas como Nubank, C6Bank e Mercado Pago destacam-se ao lado de startups menores, como Hash e Conta Black.


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O ecossistema brasileiro de fintechs é o mais maduro da região, com o México em segundo lugar, possuindo 20,7% dessas empresas, e a Argentina com apenas 6,5%. Desde 2014, as fintechs brasileiras atraíram US$ 10,4 bilhões em investimentos, distribuídos em 1.034 negócios até o primeiro semestre de 2024.

O setor financeiro consolidado do Brasil, a abertura dos consumidores a novas tecnologias e a migração de executivos bancários para o empreendedorismo contribuem para a liderança do país. As primeiras fintechs brasileiras focavam em carteiras digitais, seguidas por fintechs de crédito, meios de pagamento e plataformas financeiras. As fintechs de crédito continuam predominantes na região.

Na América Latina, o modelo de negócios transacional, que facilita transações financeiras, representa 35,91% das startups. As que fornecem software e soluções tecnológicas para outras empresas somam 34,22%, enquanto o modelo pay-per-use representa 9,11%. O modelo de marketplace, com 7,37%, está ganhando relevância, conectando diferentes partes interessadas e facilitando transações centralizadas.

Cerca de 47,35% das fintechs na região direcionam suas soluções para empresas, enquanto 30,25% são voltadas ao consumidor final. Em 2019, a América Latina contava com 2.214 fintechs, mas o ritmo de criação de novas startups recuou desde então, possivelmente devido à saturação do mercado e aumento da competição.

Desde março deste ano, as fintechs no Brasil podem apurar o Imposto de Renda com base no lucro presumido, o que deve reduzir a carga tributária em até 50%. Essa mudança pode estimular a criação de novas fintechs, liberando recursos para investimento em pesquisa e inovação. A chegada do Pix, do Open Finance e do Drex (o real digital) também impulsionam a inovação e o surgimento de novas empresa de tecnologia financeira no país.

*Com informações do portal Época Negócios.

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