A ampliação do mercado livre de energia no Brasil está promovendo inovações no setor elétrico. A partir de 2024, grandes consumidores de energia, conectados à rede de alta tensão, terão a possibilidade de escolher seus fornecedores de energia. A expectativa é que, na próxima década, essa opção se estenda aos clientes de baixa tensão, incluindo residenciais.
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No ambiente de contratação livre, os consumidores podem negociar diretamente com geradores e comercializadores de energia. Esse novo modelo tem permitido o uso dos dados de consumo para desenvolver soluções tecnológicas. A inteligência artificial (IA), por exemplo, está ganhando destaque, com sistemas capazes de analisar dados de consumo e oferecer propostas personalizadas para migração para o mercado livre.
Ferramentas de inteligência artificial generativa podem criar novas informações com base em dados recebidos, enquanto chatbots estão facilitando a interação com clientes, respondendo dúvidas e oferecendo cálculos de economia por meio de plataformas como WhatsApp. Esses sistemas permitem que os clientes recebam ofertas e propostas sem a necessidade de contato humano.
Além disso, o mercado livre está promovendo pesquisas para segmentar consumidores com base em perfis de consumo. Esses estudos estão possibilitando a implementação de sistemas como a venda de energia pré-paga, prática comum em países como a Inglaterra. Os sistemas de IA são capazes de identificar padrões de consumo e oferecer contratos ajustados a diferentes horários de uso.
Blockchain no mercado livre
Outra inovação é a aplicação de blockchain para garantir que a energia consumida provém de fontes renováveis. A tecnologia blockchain cria registros imutáveis e auditáveis, semelhantes aos utilizados em criptomoedas, garantindo transparência na origem da energia consumida.
Essas tecnologias estão reformulando o setor elétrico no Brasil, proporcionando maior controle e transparência aos consumidores e impulsionando a adoção de fontes de energia sustentáveis.
*Com informações do portal epbr.
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