O SearchGPT inclui um campo de contexto que acumula o conhecimento de buscas anteriores, criando uma espécie de memória. (Foto: Dado Ruvic/Reuters)
A OpenAI anunciou o lançamento do SearchGPT, um site de buscas por inteligência artificial (IA) que permite pesquisas de textos, sites e imagens. A ferramenta, independente do ChatGPT, possui uma barra de pesquisa onde os usuários podem digitar suas consultas.
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Diferenciando-se do Google, o SearchGPT inclui um campo de contexto que acumula o conhecimento de buscas anteriores, criando uma espécie de memória. Embora a OpenAI não tenha especificado o tamanho janela de contexto, que retém informações de buscas passadas, atualmente o GPT-4 opera com uma janela de cerca de 128 mil tokens.
Ao pesquisar um termo, o SearchGPT responde com resumos, imagens e cards relacionados ao conteúdo, todos com citações das fontes originais. A OpenAI afirma que isso torna a obtenção de respostas na Web mais rápida e eficiente, ao combinar recursos de conversação com informações em tempo real.
Os resultados de pesquisa no novo site de buscas são apresentados de forma organizada, em contraste com a lista tradicional de links do Google. Este formato é semelhante ao AI Overviews do Google, que utiliza IA generativa para fornecer resumos no topo das buscas.
O lançamento do SearchGPT intensifica a competição no mercado de buscas, ameaçando o domínio do Google. Outras plataformas, como Perplexity AI, também estão explorando o uso de IA generativa, com apoio de investidores como Jeff Bezos. Sam Altman, fundador da OpenAI, afirma que as buscas podem ser significativamente aprimoradas com a nova ferramenta. Atualmente em fase de testes, a OpenAI está distribuindo o SearchGPT para cerca de 10 mil usuários para feedback.
Desenvolvida com parceiros como The Wall Street Journal, The Associated Press e Vox Media, a ferramenta cita a procedência das informações fornecidas, respondendo a preocupações sobre a apropriação de conteúdo por IA generativa. Recentemente, a OpenAI firmou parcerias com veículos como Financial Times, The Atlantic, Le Monde e El País.
*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.
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