A construção de edifícios foi o segmento que mais contribuiu para a criação de novas vagas, respondendo por 42,5% do total. (Foto: Freepik)
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), de janeiro a maio, o mercado de trabalho formal na construção civil registrou a criação de 159,2 mil novas vagas com carteira assinada. Com esse resultado, o setor atingiu 2,9 milhões de empregados em maio, uma alta de 6,12% em relação ao mesmo mês do ano anterior, alcançando o maior patamar desde novembro de 2014.
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Segundo a Ieda Vasconcelos, economista da CBIC, a criação de vagas no período é a maior dos últimos 12 anos. A CBIC estima que, mantendo esse desempenho, o setor poderá empregar 3 milhões de pessoas em breve.
A construção de edifícios foi o segmento que mais contribuiu para a criação de novas vagas, respondendo por 42,5% do total. Esse crescimento está associado ao avanço do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Os serviços especializados na construção geraram 32,9% das vagas, enquanto as obras de infraestrutura contribuíram com 24,6%.
O setor da construção representa atualmente 6,2% do total de trabalhadores empregados no país e 14,6% das novas vagas geradas este ano. Quase metade das novas vagas foram ocupadas por jovens entre 18 e 29 anos. O salário médio de admissão na construção civil foi de R$ 2.290 por mês, superior à média nacional de R$ 2.132.
A geração de empregos no setor está espalhada por todo o país, com exceção de Rondônia e Piauí. São Paulo e Minas Gerais foram os estados que mais criaram vagas no setor.
*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.
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