Plantações de hortifruti nas regiões Norte e Nordeste do Brasil estão sendo impactadas negativamente pelo fenômeno La Niña, caracterizado pela queda de mais de 0,5 °C na temperatura e aumento das chuvas. Ceará, Bahia, Pernambuco e Sergipe enfrentam desafios na produção de tomate, uva e melão devido à alta umidade, que reduz a produtividade e qualidade dos frutos e aumenta a incidência de doenças.
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As doenças como requeima no tomate e na batata, e míldio na uva, prosperam em temperaturas noturnas amenas (11°C a 23°C) e alta umidade (acima de 90%). Estas condições, decorrentes do La Niña podem devastar plantações em poucos dias. Especialistas recomendam o controle fitossanitário preventivo, pois os fungos, invisíveis na fase inicial, causam danos significativos quando os sintomas se manifestam.
Agricultores são aconselhados a realizar pulverizações antes de previsões de chuva para reduzir a população de esporos e prevenir a propagação de doenças. A utilização integrada de soluções biológicas e químicas tem se mostrado eficaz, aumentando a eficiência do manejo de forma sustentável.
O manejo integrado reduz a resistência das plantas às soluções de controle, prepara-as para condições adversas e melhora as defesas naturais, resultando em maior produtividade. Com o aumento das chuvas devido ao La Niña, o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) se torna uma preocupação, por causar perdas de produtividade entre 20% e 70%.
Para combater essas doenças, especialistas recomendam o uso do biofungicida Provilar e do fungicida sistêmico Galben-M. O Provilar oferece proteção preventiva contra o mofo-branco e é compatível com outros produtos químicos, aumentando a eficiência do controle fitossanitário.
*Com informações do portal Agrolink.
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