A expansão da indústria em junho foi disseminada por todos os setores, com 16 das 25 atividades pesquisadas pelo IBGE registrando avanço. (Foto: Freepik)
A indústria brasileira registrou um crescimento de 4,1% em junho comparado ao mês anterior, após dois meses consecutivos de queda. O desempenho positivo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre.
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O aumento da produção industrial está ligado aos esforços de recuperação do Rio Grande do Sul, afetado por enchentes, e marca a maior alta mensal desde julho de 2020, quando a indústria expandiu 9,1% no contexto da recuperação dos primeiros impactos da pandemia de covid-19.
Com este resultado, a produção industrial ultrapassou em 2,8% o nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020. Analistas do mercado financeiro, como Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank, apontam que o crescimento acima de 1% no PIB do segundo trimestre não seria uma surpresa, considerando a atividade industrial aquecida e outros indicadores econômicos positivos.
A expansão da indústria em junho foi disseminada por todos os setores, com 16 das 25 atividades pesquisadas pelo IBGE registrando avanço. Os segmentos de destaque incluíram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4%), produtos químicos (6,5%), produtos alimentícios (2,7%) e indústrias extrativas (2,5%).
Em termos de categorias econômicas, bens de consumo duráveis e semi e não duráveis tiveram as maiores expansões, registrando aumentos de 4,4% e 4,1%, respectivamente. O crescimento abrangente observado em diversas comparações e métricas confirma uma recuperação sólida e disseminada na produção industrial do país.
*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.
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