De acordo com a primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgada na última segunda-feira (5), as economias do Nordeste, considerando o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, apresentam desempenho em inovação acima do esperado, com destaque para Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.
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No entanto, o índice publicado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as regiões Sudeste e Sul concentram a maior parte da inovação, enquanto Norte e Nordeste ocupam as últimas 15 posições do ranking. O Centro-Oeste está em uma posição intermediária.
Alagoas, Espírito Santo, os sete estados da Região Norte, o Distrito Federal e os demais estados do Centro-Oeste tiveram resultados abaixo do esperado.
São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são as economias mais inovadoras do Brasil, conforme aponta o IBID. O índice é medido em uma escala de 0 a 1, utiliza 74 indicadores divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia, e economia criativa. Estes pilares se subdividem em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento e ativos intangíveis.
Desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI) da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o IBID coloca o Brasil ao lado da União Europeia, China, Índia, Colômbia e Vietnã como um dos países que adotam essa abordagem. No IGI de 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking mundial e a primeira na América Latina e Caribe, subindo cinco posições em relação ao ano anterior.
*Com informações do portal Revista Fórum.
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