Os desafios para enfrentar a crise climática estão cada vez mais presentes, mas representam uma oportunidade para empresas de tecnologia focadas em descarbonização, as chamadas climatechs. Em 2023, os investimentos globais em tecnologias limpas alcançaram cerca de US$ 200 bilhões, um aumento de mais de 70% em relação ao ano anterior.
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A corrida para triplicar a capacidade de energia renovável até 2030 deve impulsionar o armazenamento de energia para 411 gigawatts, um aumento de 15 vezes em relação à capacidade atual, segundo a BloombergNEF. No entanto, restrições na cadeia de suprimentos e no acesso à rede podem desacelerar esse crescimento, abrindo espaço para startups de software e hardware que otimizam o fluxo e a gestão de energia.
No setor de construção, startups estão focadas na descarbonização de aço e concreto, além de desenvolver novos materiais e resgatar o uso de madeira. A nova geração de combustíveis, que inclui inovações no aproveitamento de resíduos e uso de CO2, está ganhando destaque, especialmente na indústria da aviação.
No Brasil, as climatechs buscam inserção nas políticas de incentivo à descarbonização. O país tem potencial para liderar na luta contra as mudanças climáticas, desenvolvendo tecnologias transformadoras. Recentemente, a Lemon Energia e outras nove empresas lançaram o Fórum Brasileiro de Climatechs (FBC), com o objetivo de fortalecer o diálogo com o governo e promover políticas que impulsionam o setor.
O lançamento do FBC ocorreu em reunião com Geraldo Alckmin, vice-presidente, e Marina Silva, ministra do Meio Ambiente. O grupo busca estreitar laços com o governo e influenciar políticas como a Nova Indústria Brasil (NIB), que visa promover inovação e sustentabilidade, potencializando o financiamento para as climatechs brasileiras.
*Com informações do portal epbr.
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