O Banco Central (BC) está expandindo sua análise do quadro econômico do país com a introdução da Pesquisa Firmus, que visa captar a percepção de empresas não financeiras sobre a situação de seus negócios e as variáveis econômicas relevantes para suas decisões.
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Em fase piloto, o levantamento de maio de 2024, realizado pelo BC, mostrou que a maioria dos empresários do setor não financeiro tem uma percepção neutra (35,9%) ou discretamente positiva (33,7%) sobre a economia. Outros 28,3% dos entrevistados expressaram uma visão negativa.
A pesquisa apurou as expectativas desses empresários em relação à taxa de crescimento real de seus setores comparada ao Produto Interno Bruto (PIB). A maior parte (34,8%) acredita que o crescimento de seus negócios será discretamente superior ao do PIB. Para 30,4%, o crescimento será equivalente, enquanto 17,4% esperam um crescimento discretamente inferior. Apenas 13% projetam um crescimento fortemente superior ao PIB, e 4,3% preveem um desempenho fortemente abaixo.
Quanto à taxa de crescimento real do PIB brasileiro em 2024, 51,1% dos participantes esperam que fique na faixa de 2%. Em relação à inflação, 44,6% dos empresários preveem um índice de 4% ao final do ano.
Além disso, o levantamento do BC abordou expectativas sobre o custo da mão de obra e a variação de preços dos produtos. Para 46,7% dos entrevistados, o custo da mão de obra deve aumentar entre 4% e 6% nos próximos 12 meses, enquanto 34,8% preveem um crescimento entre 2% e 4%. Um aumento superior a 6% foi projetado por 13% dos empresários.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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