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Bancos podem gerar US$ 44 bi por ano com economia de baixo carbono

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Segundo estudo da Bain & Company, o setor financeiro deve assumir um papel central na transição para uma economia de baixo carbono. A pesquisa aponta que, até 2030, os bancos serão responsáveis pelo maior volume de investimentos voltados à redução de emissões de carbono, movimentando US$ 600 bilhões. O setor industrial e os governos também devem contribuir, com aportes de US$ 430 bilhões e US$ 350 bilhões, respectivamente.


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O estudo estima que as instituições financeiras podem gerar até US$ 44 bilhões anuais em receita com a transição econômica, sendo os bancos da América do Norte os principais beneficiários, com uma receita prevista de US$ 19,3 bilhões. Na América do Sul, os ganhos devem alcançar US$ 3,7 bilhões, enquanto instituições financeiras na Ásia, Europa, Oriente Médio e África receberão US$ 8,4 bilhões, US$ 7 bilhões e US$ 5,5 bilhões, respectivamente.

No Brasil, o agronegócio se destaca como principal fonte de emissões, o que diferencia o cenário nacional em relação ao mercado internacional. Enquanto países europeus focam na mudança de matriz energética e no setor de transportes, o agronegócio brasileiro, marcado por práticas de uso da terra, é o maior alvo de financiamentos para a transição.

Para atender às novas exigências, os bancos têm investido em práticas de agricultura e pecuária de baixa emissão de carbono. A pesquisa também sugere que as instituições financeiras devem adotar medidas para alinhar suas ofertas às metas de redução de CO2 dos clientes. Entre as recomendações estão mapear demandas por setor, ajustar produtos e serviços, e aprimorar a capacitação de colaboradores para enfrentar os desafios da transição.

*Com informações do portal exame.

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