turismo esportivo e musical

O turismo esportivo, avaliado em US$ 565 bilhões (R$ 3 trilhões), deve chegar a US$ 1,3 trilhão (R$ 7 trilhões) nos próximos oito anos. (Foto: Divulgação/Setur)

Turismo esportivo e musical deve atingir US$ 1,5 trilhão até 2032

Por: Redação | Em:
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Segundo pesquisa realizada pela Collinson International, o turismo esportivo e musical está em crescimento acelerado e deve alcançar um valor global de US$ 1,5 trilhão (R$ 8,5 trilhões) até 2032. O aumento reflete o crescente interesse por eventos de esporte e música como destinos turísticos, impulsionado pela valorização das experiências sobre a posse de bens materiais.


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O turismo esportivo, avaliado em US$ 565 bilhões (R$ 3 trilhões), deve chegar a US$ 1,3 trilhão (R$ 7 trilhões) nos próximos oito anos. A pesquisa, que envolveu cerca de nove mil viajantes de 17 países, revelou que 83% dos entrevistados viajaram para eventos esportivos nos últimos três anos ou planejam fazê-lo nos próximos 12 meses. Futebol, Fórmula 1, basquete, Olimpíadas e tênis lideram as preferências.

A cidade de Paris, sede dos Jogos Olímpicos de 2024, ilustra bem esse crescimento. Tradicionalmente, a capital francesa recebe cerca de 12 milhões de visitantes entre julho e agosto, mas este ano, o número deve chegar a 15,3 milhões. Durante os dias 24 a 27 de julho, Paris acolheu 650 mil turistas, um aumento de 20% em relação a 2023.

O Brasil está entre os dez países com maior número de torcedores nos Jogos Olímpicos de Paris. Modalidades como ginástica artística, vôlei e skate têm atraído grande interesse, e o Comitê Olímpico Brasileiro precisou disponibilizar 57 mil ingressos adicionais para atender à demanda dos turistas brasileiros. Além disso, 88% dos brasileiros viajam para campeonatos de futebol, e 85% dos fãs de esportes e música exploram novos destinos para acompanhar seus ídolos.

Turismo musical e esportivo na economia

O impacto econômico do turismo musical e esportivo também é expressivo, com cerca de 77% dos turistas chegando um ou dois dias antes dos eventos e 80% permanecendo de um a três dias após. Mais da metade gasta mais de US$ 500 (R$ 2,8 mil) por viagem, sem incluir os custos dos ingressos. Exemplos incluem o Grande Prêmio de Fórmula 1 em Las Vegas, que gerou um impacto econômico de US$ 1,5 bilhão (R$ 8,5 bilhões), e a turnê “Eras Tour” de Taylor Swift, que resultou em um aumento de 45% nas vendas de passagens aéreas.

Empresas como Marriott International, Auberge Resorts Collection e Blackberry Farm Resort estão aproveitando essa tendência ao oferecer pacotes de viagem e experiências premium. Entre os fatores que explicam esse crescimento estão o aumento das opções de eventos, a internacionalização das ligas esportivas por meio da TV e do streaming, a percepção de que assistir a shows no exterior pode ser mais econômico e a demanda reprimida por eventos ao vivo após a pandemia.

*Com informações do portal Forbes.

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