Depois de mais de 200 dias de suspensão na importação de gasolina por agentes privados devido à defasagem de preços internos, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) identificou uma janela de oportunidade de dois dias na semana passada. Na última sexta-feira (16), a Petrobras atingiu paridade com os preços do Golfo do México, o que abriu as janelas para os importadores.
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A estatal tem mantido os preços de suas refinarias estáveis, apesar da alta volatilidade no mercado internacional de petróleo e derivados. O preço do Brent, influenciado por previsões pessimistas sobre a demanda, registrou uma queda de cerca de 3% no mês, permanecendo abaixo dos US$ 80 por barril.
De acordo com a Abicom, os principais polos de importação utilizados pela Petrobras, como Itaqui, Suape, Paulínia, Araucária e Itacoatiara, mostraram estabilidade no preço da gasolina em comparação com o mercado do Golfo do México. No início de julho, o combustível teve um reajuste de aproximadamente R$ 0,20 por litro nas refinarias.
O diesel, cujo preço permanece inalterado desde dezembro de 2022, fechou a sexta-feira com uma defasagem de 4% em relação ao mercado internacional. Isso abre espaço para um possível aumento de R$ 0,15 por litro nos polos atendidos pela Petrobras.
Em paralelo a isso, na Bahia, a Refinaria de Mataripe, administrada pela Acelen, do fundo árabe Mubadala, mantém o preço da gasolina 6% acima do mercado internacional e o do diesel 1% superior. Apesar dos reajustes semanais, a empresa não alterou o preço da gasolina na última quinta-feira (15).
*Com informações do portal Money Times.
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