O Índice Ibovespa da B3 atingiu uma nova máxima histórica na última segunda-feira (19), fechando o dia com 135.778 pontos, um aumento de 1,36%. Este novo patamar supera o recorde anterior de 134.193 pontos, registrado em dezembro do ano passado. O desempenho positivo foi impulsionado por fatores externos e domésticos, conforme apontado por analistas do mercado.
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A alta no Ibovespa acompanhou o movimento das bolsas americanas, que reagiram positivamente à redução das expectativas de recessão nos Estados Unidos e à crescente possibilidade de queda dos juros no país em setembro. O índice Dow Jones subiu 0,58%, o S&P 500 avançou 0,97% e a Nasdaq teve alta de 1,39%. A expectativa de sucesso nas negociações de um cessar-fogo em Gaza também ajudou a aliviar as tensões no Oriente Médio, levando a uma queda de mais de 2,5% nos contratos futuros de petróleo.
No cenário interno, declarações do diretor do Banco Central e do presidente da República sobre metas de inflação trouxeram otimismo aos investidores. O alinhamento entre as falas do governo e do Banco Central foi visto como um fator positivo para o mercado.
O fluxo de investidores estrangeiros também se manteve forte, com entradas que já somam R$ 4 bilhões em agosto. O diferencial de juros entre o Brasil e outros mercados tornou-se mais atrativo, especialmente com o aumento das expectativas de alta da Selic no próximo mês.
O Ibovespa acumula uma valorização de 6,37% em agosto, e de 1,19% no ano. Entre os destaques do pregão de ontem, o setor bancário teve um forte desempenho, com ações do Bradesco, Vale, Usiminas, CSN e Gerdau registrando ganhos expressivos. Empresas como Petz, Marfrig e Magazine Luiza também apresentaram ganhos de dois dígitos. No lado oposto, Weg, Prio, Sabesp e 3R Petroleum fecharam em baixa.
O dólar, por sua vez, recuou 1,02%, fechando o dia cotado a R$ 5,41, com o real apresentando o segundo melhor desempenho entre as moedas latino-americanas, atrás apenas do peso chileno.
*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.
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