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américa latina e biocombustíveis

A bioeletricidade e os biocombustíveis estão desempenhando um papel crucial no aumento da renovabilidade da matriz energética brasileira. (Foto: Envato Elements)

Biocombustíveis evitam mais de 85 mi de toneladas de CO2 na matriz energética do Brasil

Por: Redação | Em:
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De acordo com Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis, divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a bioeletricidade e os biocombustíveis estão desempenhando um papel crucial no aumento da renovabilidade da matriz energética brasileira, além de reduzir a intensidade de carbono do setor. 


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Em 2023, tanto a geração de energia elétrica em usinas sucroenergéticas quanto a produção de etanol e biodiesel registraram crescimento, resultando em mais de 85,62 milhões de toneladas de CO2 evitadas pela bioenergia, um aumento de 16% em relação aos níveis anteriores à pandemia de Covid-19.

No setor elétrico, a bioeletricidade representou 8,2% da energia gerada no país em 2023, com destaque para a geração a partir do bagaço de cana nas usinas de etanol. O aumento, aliado à manutenção da geração hidrelétrica e à expansão das fontes eólica (+17,4%) e solar fotovoltaica (+68,1%), contribuiu para uma matriz energética ainda mais renovável em comparação a 2022. Esse cenário também deslocou a participação de térmicas a gás natural (-7,9%) e derivados de petróleo (-19,4%).

Esses fatores resultaram em um fator médio de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) de 0,0385 tCO2/MWh, uma redução de 10% em relação ao ano anterior e o menor índice registrado nos últimos 12 anos.

A energia gerada pelas usinas de açúcar e etanol, destinada ao autoconsumo e exportada para a rede, evitou a emissão de 1,41 milhões de toneladas de CO2 em 2023, um aumento de 2,3% em comparação com 2022.

Apesar desses avanços, o Balanço Energético Nacional, publicado em junho pela EPE, mostra um aumento de 0,8% no total de emissões associadas à matriz energética brasileira em 2023, atingindo 428 milhões de toneladas de CO2 equivalente (MtCO2-eq). Desde o ano 2000, as emissões têm crescido a uma taxa média de 1,73% ao ano, mesmo com as adições de capacidade renovável.

A maior contribuição para a redução de emissões veio dos biocombustíveis. O aumento na produção e consumo de etanol e biodiesel elevou a participação renovável na matriz de transportes para 22,5%. O aumento na mistura de biodiesel no diesel, de 10% para 12% em 2023, foi um dos principais fatores desse resultado. As emissões evitadas pelo uso desses biocombustíveis, em comparação aos combustíveis fósseis, totalizaram 84,2 MtCO2 em 2023, um aumento de 18,5% em relação ao ano anterior.

Com informações do portal epbr.

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