A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou na última segunda-feira (26) um estudo que revela investimentos de R$ 188,7 bilhões em mais de 20 projetos de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. O Porto de Pecém, no Ceará, surge como principal destino desses recursos, concentrando cerca de R$ 110,6 bilhões.
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O levantamento da CNI indica que, embora a maioria dos projetos seja de grande escala e voltada para exportação, a produção descentralizada de hidrogênio verde no Brasil, utilizando energia elétrica da rede ou geração distribuída, é apontada como a alternativa mais viável para o desenvolvimento do setor industrial. A produção local, com o uso da energia elétrica, que já é 92% renovável, oferece vantagens como a eliminação de custos de transporte e isenção de impostos relacionados à comercialização.
A CNI destaca que a produção em menor escala, além de ser mais rápida na implementação devido à menor complexidade comercial, se beneficia da atual limitação na capacidade dos eletrolisadores comerciais, que alcançam no máximo 20 MW. Esse cenário coloca os projetos de menor porte em uma posição competitiva.
O estudo ainda ressalta que a produção de hidrogênio verde no local de consumo possibilita o uso do oxigênio gerado na eletrólise para aumentar a eficiência de combustão em fornos e aquecedores industriais, incrementando a viabilidade econômica.
Em termos de capacidade instalada de eletrólise, o projeto mais robusto está previsto para o Porto de Parnaíba, no Piauí, com uma potência de 10 GW. Contudo, o Ceará lidera em capacidade instalada total, com 15,9 GW, seguido pelo Piauí, com 15,6 GW, e o Rio de Janeiro, com 2,1 GW.
*Com informações do portal epbr.
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