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CNI: relatório aponta deficiências na infraestrutura do Nordeste

De acordo com relatório Panorama da Infraestrutura – Edição Nordeste, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 74% dos empresários industriais consideram a infraestrutura local como regular, ruim ou péssima. O relatório aborda as áreas de transporte, energia e saneamento básico, além de identificar gargalos e propor soluções para a melhoria da infraestrutura nos nove estados do Nordeste.


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Este é o segundo de uma série de cinco estudos da CNI, que visa mapear as condições do setor em todas as regiões do Brasil, destacando as necessidades de investimento e as demandas do setor industrial. A apresentação do relatório ocorreu na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), em Fortaleza. O documento será novamente discutido durante a Reunião de Diretoria da CNI, marcada para esta terça-feira (27).

Segundo a CNI, a infraestrutura é essencial para o crescimento econômico, aumento da produtividade e redução de custos no processo produtivo. Ricardo Cavalcante, presidente da FIEC, destacou a importância de projetos estruturantes, como a Transnordestina, e do avanço das energias renováveis, como a produção de hidrogênio verde, para impulsionar a economia regional.

O relatório está dividido em três partes: um retrato descritivo da infraestrutura, uma pesquisa de percepção dos empresários industriais e uma série de propostas para mitigar os principais problemas de infraestrutura. Entre os gargalos identificados estão a deterioração das rodovias, o alto custo dos combustíveis, a limitada malha ferroviária e as deficiências no acesso e na infraestrutura dos portos.

A CNI alerta que a infraestrutura deficiente é um dos principais componentes do Custo Brasil, afetando a competitividade do setor produtivo. Em resposta, o governo federal tem buscado reduzir o déficit de infraestrutura no país, com o Novo PAC prevendo R$ 700 bilhões em investimentos na Região Nordeste.

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