subconsumo na geração z

O subconsumo surge como uma resposta ao consumo excessivo, com um terço da Geração Z admitindo um vício em compras. (Foto: Envato Elements)

Movimento de subconsumo ganha força entre a Geração Z

Por: Redação | Em:
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Os consumidores continuam gastando, mas o subconsumo, uma nova tendência nas redes sociais, indica uma possível mudança no comportamento de compra, especialmente entre a Geração Z. Dados recentes do segundo trimestre mostram que, embora as vendas de grandes varejistas como Walmart e Target permaneçam robustas, há uma clara preferência por promoções e descontos. Em contraste, empresas como Starbucks, McDonald’s e Home Depot enfrentaram quedas nas vendas em lojas comparáveis.


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Enquanto a maioria dos consumidores mantém o foco em itens essenciais, um grupo crescente de jovens, principalmente mulheres da Geração Z, está adotando o subconsumo como nova postura. A tendência, que ganha popularidade nas redes sociais, especialmente no TikTok, valoriza a economia e a maximização do uso dos produtos já adquiridos.

Os vídeos que viralizam mostram jovens utilizando pasta de dente até o último resquício, além de manter espelhos rachados em vez de comprar novos, e limpando tênis velhos para que pareçam novos. O subconsumo surge como uma resposta ao consumo excessivo promovido por influenciadores, com um terço da Geração Z admitindo um vício em compras, segundo o Credit Karma.

Esse movimento também reflete uma mudança em relação ao materialismo. Jovens estão cada vez mais optando por produtos de marcas próprias mais acessíveis, substituindo itens de marcas tradicionais, principalmente em categorias como produtos de limpeza. 

Embora a inflação tenha mostrado sinais de desaceleração, os preços de alimentos, moradia e seguros de automóveis continuam elevados. Além disso, as recentes ondas de calor no hemisfério norte têm pressionado as contas de energia, enquanto os preços dos aluguéis residenciais aumentaram quase 25% nos últimos quatro anos. 

Essa combinação de fatores tem limitado o poder de compra dos consumidores. Embora a Geração Z ainda não seja o principal motor da economia, sua crescente influência pode indicar uma mudança no mercado de consumo nos próximos anos.

*Com informações da Forbes.

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