A B3, bolsa de valores brasileira, nesta quarta-feira (28), começou a negociar o primeiro ETF das Américas vinculado à plataforma blockchain Solana. O fundo, identificado pelo código QSOL11, teve sua cota inicial fixada em R$ 10. A Solana, usada para o desenvolvimento de aplicativos descentralizados e ativos digitais.
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A Solana, que se destaca por sua agilidade em comparação à Ethereum, segunda maior criptomoeda em valor de mercado, atrás apenas do Bitcoin, de acordo com o Coin Market Cap, possui sua própria criptomoeda, que ocupa a quinta posição em capitalização de mercado, avaliada em US$ 71,6 bilhões.
O QSOL11 foi estruturado para replicar o CME CF Solana Dollar Reference Rate, índice que mede o valor da Solana em dólar com base em transações nas principais exchanges reguladas globalmente. O índice foi desenvolvido pela CF Benchmarks, com o apoio da Chicago Mercantile Exchange (CME).
Apesar de tentativas nos Estados Unidos, o regulador brasileiro saiu na frente ao aprovar o primeiro ETF de Solana nas Américas, com outros ETFs similares já negociados na Europa pela gestora suíça 21Shares. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o QSOL11 no início de agosto e já autorizou um segundo ETF atrelado à Solana, a ser lançado pela gestora Hashdex.
O QSOL11 foi criado pela QR Asset, administrado pela Vortx e teve sua oferta pública coordenada pela QR Asset Management.
*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.
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