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Comércio e Serviços lideram migrações para o mercado livre de energia

exportação de energia e mercado livre de energia

De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no primeiro semestre de 2024, os setores de comércio e serviços foram os principais responsáveis pelo aumento das migrações para o mercado livre de energia, após a abertura desse ambiente a todos os consumidores de média e alta tensão no país. 


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Segundo a CCEE, 2.872 empresas do comércio migraram do mercado regulado para o mercado livre entre janeiro e junho de 2024, mais do que o dobro das 1.075 migrações registradas no mesmo período em 2023. No setor de serviços, 2.809 unidades consumidoras optaram pelo pelo novo modelo, mais do que o triplo das 852 migrações do primeiro semestre do ano anterior.

A partir de janeiro de 2024, todos os consumidores de energia conectados à rede de média e alta tensão passaram a ter a opção de negociar diretamente com geradores e comercializadores de energia. Antes, essa possibilidade era restrita a consumidores com demanda superior a 500 quilowatts (kW), cujas contas de energia superavam, em média, R$ 150 mil. Com a mudança, empresas com contas de luz acima de R$ 8 mil também passaram a ser elegíveis.

Recorde de adesões ao mercado livre

O período marcou um recorde no número de novas adesões ao mercado livre, com 10.956 consumidores ingressando no ambiente de contratação livre, superando as 7.404 migrações registradas em todo o ano de 2023. Outros setores, como o alimentício e o de manufaturados, também registraram aumentos, com 1.261 e 1.320 migrações, respectivamente.

Embora o mercado livre ainda não esteja disponível para consumidores de baixa tensão, como residenciais, 127 pessoas físicas já se registraram para operar nesse ambiente. Ao todo, o Brasil contava com 48.919 consumidores no mercado livre ao final de junho, responsáveis por um consumo de 27,1 mil megawatts médios, equivalente a 37,5% da demanda nacional por energia. A expectativa da CCEE é que 2024 termine com a adesão de 25.226 novos consumidores ao modelo de mercado.

Mais de 70% das empresas que migraram no primeiro semestre optaram por realizar essa transição por meio de comercializadoras varejistas, que expandiram seu atendimento para incluir pequenos estabelecimentos comerciais, como lojas de materiais de construção e condomínios comerciais. Esses números confirmam as expectativas do setor, que previa um forte interesse pelo mercado livre este ano.

*Com informações do portal InfoMoney.

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