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Energia Pecém e UECE vão desenvolver biocarvão a partir de biomassa de coco

energia pecém

A Energia Pecém e a Universidade Estadual do Ceará (UECE) firmaram, na última quarta-feira (28), um memorando de entendimento para o desenvolvimento de biocarvão utilizando biomassa de coco. O projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) contará com um investimento de R$ 2,5 milhões, provenientes da termelétrica localizada no Porto do Pecém, no Ceará, e terá duração prevista de 24 meses.


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O objetivo principal da iniciativa é avaliar a queima conjunta de biocarvão e carvão mineral na geração de energia. O projeto também pretende investigar o uso do biocarvão produzido a partir de resíduos de esgoto, gerado pelo processamento termoquímico do lodo de estações de tratamento de esgoto.

A pesquisa será desenvolvida em 12 etapas, abordando análises de viabilidade técnica, econômica e ambiental, além da demonstração do uso do biocarvão nas operações da usina. A proposta é substituir gradativamente o carvão mineral, o mais poluente dos combustíveis fósseis, pelo biocarvão, uma alternativa mais sustentável.

A usina termelétrica Energia Pecém, controlada pela Mercurio Asset, que detém 80% de seu capital, possui uma capacidade instalada de 720 MW, representando cerca de 50% da capacidade geradora de energia do estado do Ceará. A nova tecnologia de carvão híbrido, a ser desenvolvida no âmbito da pesquisa, poderá reduzir as emissões de CO2 em 20% a 45%.

O projeto também pretende explorar o potencial energético da biomassa de coco, aproveitando os resíduos gerados pelo estado do Ceará, o maior produtor de coco do Brasil. O estado gera mais de 2 milhões de toneladas de resíduos de coco anualmente, e cerca de 70% do lixo nas praias do Nordeste é composto por cascas de coco verde, um material de difícil degradação.

*Com informações do portal eixos.

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