De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (30), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no trimestre encerrado em julho de 2024, registrando o menor índice para o período desde 2014. O resultado alinhou-se à expectativa do mercado financeiro, que projetava uma taxa de 6,8%.
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Em comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2024, houve uma queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desemprego. Na comparação com o mesmo período de 2023, a redução foi de 1,1 ponto percentual. Esta é a menor taxa para um trimestre encerrado em julho desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012.
A população ocupada atingiu um novo recorde, chegando a 102 milhões de pessoas, um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior, com 1,2 milhão de novos trabalhadores. No ano, o crescimento foi de 2,7%, com 2,7 milhões de pessoas a mais empregadas. Por outro lado, a população desocupada caiu para 7,4 milhões de pessoas, o menor número desde janeiro de 2015.
Desempenho do setor público e privado
No setor público, o número de empregados chegou a 12,7 milhões, impulsionado pelos servidores públicos com e sem carteira de trabalho assinada, que também atingiram seus maiores contingentes na série histórica. Os servidores sem carteira aumentaram em 7,4% no trimestre, totalizando 3,3 milhões de pessoas, enquanto os com carteira cresceram 10,6%, alcançando 1,6 milhão de trabalhadores.
Os empregados do setor privado alcançaram 52,5 milhões, um recorde na série histórica, com crescimento de 1,4% no trimestre e 4,5% no ano. Dentro do setor privado, tanto o número de empregados com carteira assinada quanto o de trabalhadores sem carteira atingiram recordes, com 38,5 milhões e 13,9 milhões, respectivamente. O Comércio foi o principal setor de crescimento, com alta de 1,9% no trimestre, adicionando 368 mil novos trabalhadores, totalizando 19,3 milhões de pessoas empregadas no setor.
Desemprego na zona do euro tem mínima recorde
A taxa de desemprego na zona do euro voltou à mínima recorde de 6,4% em julho, após ter registrado 6,5% em junho, de acordo com dados da Eurostat. O resultado surpreendeu analistas, que esperavam manutenção da taxa em 6,5%.
*Com informações do portal Exame.
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