investimentos chineses no brasil

Por outro lado, a taxa de efetivação dos investimentos chineses no Brasil subiu para 88% em 2023, ante 27% em 2022. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Investimentos chineses no Brasil crescem 33%, mas atingem segundo menor nível em 15 anos

Por: Redação | Em:

De acordo com relatório do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), divulgado nesta terça-feira (03), os investimentos chineses no Brasil somaram US$ 1,73 bilhão em 2023, um aumento de 33% em relação ao ano anterior. No entanto, esse é o segundo menor volume em 15 anos.


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O crescimento ocorre após uma queda acentuada em 2022, quando a ausência de grandes projetos afastou o Brasil do topo dos destinos preferenciais de capital chinês, posicionando-o na nona posição global, posição mantida em 2023. No total, 29 projetos receberam investimentos chineses no Brasil no último ano, uma redução de 9% em relação a 2022.

Além disso, o relatório aponta que a recente diminuição dos investimentos reflete tanto a predominância de projetos menos intensivos em capital quanto a desvalorização cambial. Em 2010, quando os aportes chineses no Brasil alcançaram US$ 13 bilhões, o dólar estava cotado a R$ 1,76. Entre 2020 e 2023, a média do dólar foi de R$ 5,18.

Por outro lado, a taxa de efetivação dos investimentos chineses subiu para 88% em 2023, ante 27% em 2022. A área de eletricidade liderou a captação de capital chinês, representando 39% do total, com US$ 668 milhões direcionados a projetos eólicos, solares e hidrelétricos. O setor automotivo também se destacou, registrando alta de 56%, com aportes de US$ 568 milhões.

Globalmente, os investimentos chineses cresceram em 2023, com foco em países em desenvolvimento, que representaram nove dos dez principais destinos. Enquanto os aportes nos Estados Unidos e Europa caíram, as nações integrantes da Nova Rota da Seda viram um aumento de 37% nos investimentos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sinalizado a intenção de discutir com a China os benefícios para o Brasil em participar da Nova Rota da Seda.

*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.

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