Segundo dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o setor de comércio eletrônico no Brasil movimentou R$ 196,1 bilhões em 2023, um crescimento de 4% em relação ao ano anterior, quando o setor registrou R$ 187,89 bilhões. Desde 2016, o e-commerce brasileiro mais que quintuplicou.
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As informações foram divulgadas durante a III Reunião da Câmara de Comércio e Serviços Conectados ao Varejo (FMCS), em Brasília. Os smartphones mantiveram a liderança entre os produtos mais vendidos em 2023, com R$ 10,3 bilhões em vendas. Entretanto, o valor representa uma queda de 43% em comparação a 2021, quando as vendas no e-commerce atingiram R$ 18,1 bilhões, o maior valor já registrado.
Livros, brochuras e impressos (R$ 6,4 bilhões), televisores (R$ 5,3 bilhões), refrigeradores (R$ 5 bilhões), tablets (R$ 4,4 bilhões) e complementos alimentares (R$ 3,7 bilhões) também figuram entre os itens mais vendidos.
A composição dos produtos mais vendidos varia regionalmente. Em São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, que concentram quase 60% do e-commerce nacional, itens como calçados, aparelhos de ar-condicionado e automóveis são os principais destaques. Por outro lado, no Distrito Federal, livros foram os produtos mais comprados.
O MDIC destacou que a inclusão digital e a distribuição de renda são desafios contínuos, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. A redução do desemprego e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são vistos como fatores cruciais para sustentar o aumento do consumo e, consequentemente, impulsionar o comércio eletrônico no Brasil.
*Com informações da Agência gov.
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