Desde abril, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar, caiu 3,1%, enquanto o real desvalorizou 11,4% no mesmo período. (Foto: Envato Elements)
No próximo dia 18 ocorre a Super Quarta, que é marcada por decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. O evento, aguardado pelo mercado financeiro, é um dos principais fatores que explicam a atual fraqueza do real frente ao dólar, que permanece acima de R$ 5,60, mesmo com a recente retomada de investimentos estrangeiros no país.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
Desde abril, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar, caiu 3,1%. No entanto, o real desvalorizou 11,4% no mesmo período, indicando que o enfraquecimento da moeda brasileira está mais relacionado a questões internas. A deterioração fiscal contínua e a imprevisibilidade na política monetária do Brasil são apontadas como os principais fatores.
A volta do capital estrangeiro à Bolsa brasileira nos últimos dois meses poderia sugerir uma força maior do real. No entanto, esse fluxo positivo segue uma forte saída de capital que alcançou R$ 43,3 bilhões em 18 de junho, ainda refletindo incertezas do mercado.
Além disso, o Banco Central do Brasil vem realizando intervenções no mercado cambial por meio de leilões de swap, o que tem gerado estranheza entre os analistas, especialmente após a última ação realizada na última sexta-feira (30).
No cenário internacional, o mercado aposta em um ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. A expectativa é de um corte inicial de 0,25 ou 0,50 ponto percentual, o que impacta diretamente a dinâmica do câmbio global e a posição do real frente ao dólar.
A confluência desses fatores reforça a pressão sobre o real, tornando as perspectivas para a moeda brasileira no curto prazo pouco animadoras.
*Com informações do portal InfoMoney.
BTG lança fundo com foco em empresas de biotecnologia no Brasil
Banco Central intervém no câmbio e anuncia leilão de dólares
