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Nordeste supera crescimento econômico nacional com Ceará na liderança

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De acordo com dados do Boletim Macro Regional Nordeste, divulgado, nesta terça-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Atividade Econômica Regional (IBC-R) do Nordeste cresceu 3,1% no primeiro semestre de 2024, superando o avanço de 2,1% da economia nacional no mesmo período.


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Em junho, o IBC-R do Nordeste caiu 1,0%, enquanto o do Brasil subiu 1,4%. No segundo trimestre, a atividade econômica nordestina registrou um crescimento de 0,5% em comparação com o mesmo período de 2023.

No setor industrial, o Nordeste teve queda de 6,0% em junho, com as maiores perdas na Bahia (-5,4%) e Pernambuco (-5,2%). O Ceará foi o único estado a registrar alta, com 1,6%. No acumulado do ano, a produção industrial nordestina recuou 0,4%.

O mercado de trabalho, por outro lado, apresentou resultados positivos. O saldo de empregos no Nordeste foi de 45.904 novas vagas em junho, com Ceará, Bahia e Pernambuco liderando a criação de postos. No semestre, foram gerados mais de 142 mil empregos formais, e a taxa de desocupação caiu para 9,4% no segundo trimestre.

Apesar do desempenho econômico positivo, a taxa de desemprego no Nordeste permaneceu acima da média nacional, que foi de 6,9% no período.

Em nota, a FGV destaca que o Nordeste do Brasil ainda enfrenta desafios econômicos e sociais. Em 2021 representava cerca de 27% da população brasileira, mas com apenas 13,8% de participação do PIB nacional, sendo que “esse patamar vem se mantendo quase que inalterado nas últimas décadas, refletindo dificuldades em superar um atraso histórico”.

Balança comercial do Nordeste

A balança comercial da região registrou um superávit de US$ 102 milhões em julho, interrompendo seis meses de déficit. Maranhão e Ceará lideram as exportações, impulsionadas por commodities agrícolas e semiacabados de ferro e aço. A China e os EUA são os principais parceiros comerciais da região.

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