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china importa soja e milho e safra

A safra 2024/25 é a primeira a contar com um levantamento realizado em parceria com o BB, combinando dados estatísticos e previsões de clima. (Foto: Envato Elements)

Conab projeta safra recorde de 326,9 milhões de toneladas em 2024/25

Por: Redação | Em:
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção de 326,9 milhões de toneladas na safra 2024/25. O volume, se confirmado, será recorde, superando em 8% o total colhido na temporada anterior, de 302,2 milhões de toneladas. Os dados foram apresentados no evento Perspectivas para a Agropecuária – Safra 2024/25.


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A produção de soja, milho, feijão, arroz e algodão representa 90% do total nacional. A área plantada deve crescer 2,11%, alcançando 81,4 milhões de hectares, enquanto a produtividade média deve aumentar 5,94%, atingindo 4,016 toneladas por hectare, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis.

A safra 2024/25 é a primeira a contar com um levantamento realizado em parceria com o Banco do Brasil, combinando dados estatísticos e previsões de clima, preços e mercado. A projeção inicial ainda não inclui visitas de campo.

Soja: safra 2024/25 de crescer 12,82%

A produção de soja na safra 2024/25 deve atingir 166,28 milhões de toneladas, um aumento de 12,82% em relação à temporada anterior, segundo a Conab. Em 2023/24, foram colhidas 147,38 milhões de toneladas.

A expansão é impulsionada por um crescimento de 9,6% na produtividade, passando de 3,2 toneladas por hectare para 3,5 toneladas por hectare. A área plantada também deve aumentar 3%, totalizando 47,4 milhões de hectares.

A Conab estima um esmagamento interno de 56,72 milhões de toneladas, alta de 7,9% frente aos 52,53 milhões de toneladas da safra anterior. A demanda crescente por biocombustíveis e o aumento do consumo de farelo de soja para alimentação animal são fatores-chave.

As exportações devem subir 13,33%, atingindo 104,76 milhões de toneladas, consolidando o Brasil como o maior exportador global, com cerca de 58% do mercado, à frente dos Estados Unidos, que detêm 28%.

*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.

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