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Dólar cai pela sétima sessão com ajuste de juros nos EUA e Brasil

dólar e fluxo cambial

O dólar encerrou a sessão da última quinta-feira (19) em queda de 0,75%, cotado a R$ 5,421, marcando o menor nível em um mês. O movimento ocorreu após o Banco Central dos EUA reduzir a taxa de juros e o Banco Central do Brasil elevar a Selic. A última vez que a moeda americana fechou em um valor semelhante foi em 19 de agosto, quando atingiu R$ 5,411.


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Enquanto no Brasil o dólar recuou, no exterior a moeda manteve-se estável frente a outras moedas. A elevação da Selic para 10,75% torna o Brasil mais atrativo para investidores estrangeiros, uma vez que a taxa de juros americana está em 5%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a Selic em 0,25 ponto percentual, saindo de 10,50% para 10,75%. A decisão foi unânime e indicou novas elevações, sem descartar uma aceleração do ritmo de alta nas próximas reuniões.

Nos EUA, o Federal Reserve (Fed) cortou os juros em 0,50 ponto percentual, contrariando a expectativa de um corte menor, de 0,25 ponto. O ajuste veio após o ciclo de alta mais intenso em duas décadas, que elevou os juros de perto de zero para até 5,5% entre março de 2022 e julho de 2023.

A decisão do Fed reflete maior confiança na queda da inflação, que recuou de 2,9% para 2,5% em 12 meses até agosto. As projeções indicam que o desemprego deve alcançar 4,4% até o fim deste ano e que a inflação deve atingir a meta de 2% até 2026.

O Fed prevê mais cortes na taxa de juros nos próximos anos, com uma redução adicional de 0,5 ponto percentual em 2024 e um ponto percentual até 2025.

*Com informações do portal Valor Investe.

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