De acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), a confiança dos consumidores brasileiros subiu pelo quarto mês consecutivo em setembro, impulsionada pelas expectativas para os próximos meses, apesar da leve queda na avaliação da situação atual. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 0,5 ponto, atingindo 93,7 pontos, após alta de 0,3 ponto em agosto.
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O Índice de Expectativas (IE) aumentou 0,8 ponto, alcançando 102,2 pontos, também marcando sua quarta alta consecutiva. Já o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 0,2 ponto, fechando o mês em 81,7 pontos, após quatro meses sem queda.
O avanço no ICC foi liderado pelo componente de ímpeto de compras de bens duráveis, que subiu 2,3 pontos, chegando a 90,1 pontos, o maior nível desde fevereiro. No entanto, a percepção das finanças pessoais das famílias recuou 0,8 ponto, registrando 69,9 pontos, o nível mais baixo desde maio.
Confiança da indústria tem maior número de setores otimistas em 2 anos
A confiança na indústria brasileira também cresceu em setembro e atingiu o maior número desde outubro de 2022. Segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 26 dos 29 setores pesquisados demonstraram otimismo. Apenas os setores de madeira, borracha e serviços especializados para a construção se mostraram pessimistas.
De agosto para setembro, o Icei cresceu em 21 setores, com seis deles cruzando a linha dos 50 pontos, sinalizando uma mudança da falta de confiança para o otimismo. Entre eles, destacam-se metalurgia, couro, máquinas e equipamentos, biocombustíveis e produtos de metal.
O índice subiu em todas as regiões do Brasil, com o maior aumento registrado no Sul, onde o indicador avançou 2,3 pontos, fechando setembro em 52,4 pontos. Entre as empresas, o Icei aumentou 0,9 ponto nas pequenas, 1,7 ponto nas médias e grandes.
*Com informações do portal InfoMoney e Agência Brasil.
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