O retorno do horário de verão pode gerar uma economia anual de R$ 1,8 bilhão, segundo estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apresentado ao Ministério de Minas e Energia (MME). A medida reduziria em cerca de 2 gigawatts (GW) a demanda de energia nos horários de pico, no início da noite.
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O estudo calcula a economia com base nas receitas dos projetos vencedores do primeiro leilão de reserva de capacidade, realizado em 2021. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que o sistema elétrico brasileiro precisará de oferta adicional de potência a partir de 2027.
O governo federal avalia a retomada do horário de verão diante da crise hídrica que afeta as usinas hidrelétricas. O ONS estima que, já neste verão, a economia poderia alcançar R$ 356 milhões, otimizando os custos da geração solar com o deslocamento da demanda. A medida pode reduzir em 2,9% o consumo noturno de energia.
Em cenários de menor dependência de usinas térmicas, a economia pode chegar a R$ 244 milhões. A recomendação do ONS é de que o horário de verão contribua para a eficiência do Sistema Interligado Nacional (SIN) e melhore a capacidade de atendimento no horário de maior demanda.
O Ministério de Minas e Energia deve decidir sobre o retorno da medida nos próximos dias. Alguns setores, como o de aviação, demonstram preocupações, enquanto bares e restaurantes veem benefícios econômicos.
*Com informações do portal eixos.
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