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indústria e importação

Os setores afetados pelas importações chinesas representam 43,3% do PIB da indústria, o equivalente a US$ 572 bilhões. (Foto: Envato Elements)

Indústria pode perder R$ 500 bi em investimentos até 2027 por importações chinesas

Por: Redação | Em:
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De acordo com estimativas da Coalizão Brasil, que reúne 14 entidades de 13 setores da indústria, construção civil e comércio exterior, o Brasil corre o risco de perder até R$ 500 bilhões em investimentos da indústria de transformação até 2027 devido ao aumento das importações chinesas.


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A Coalizão prevê R$ 825,8 bilhões em investimentos entre 2023 e 2027. No entanto, se a importação de produtos como aço, automóveis e brinquedos continuar a crescer, 57% desses investimentos podem ser comprometidos.

Os setores pedem ao governo uma taxa de juros mais competitiva—hoje a média é de 23% ao ano—, um sistema tributário mais justo e condições de competição equilibradas. O grupo rejeita o protecionismo, mas defende medidas para enfrentar as importações chinesas.

De acordo com o grupo, o baixo crescimento da China tem levado o país a exportar seu excedente de produção, vendendo com preços abaixo do mercado. Mecanismos como cotas de importação e tarifas foram apontados como possíveis soluções, desde que o governo brasileiro tome medidas políticas.

Os setores afetados pelas importações chinesas representam 43,3% do PIB industrial, o equivalente a US$ 572 bilhões, e 57% das exportações de manufaturados, ou US$ 335 bilhões anuais.

A Coalizão, criada em 2018, defende a redução do Custo Brasil, que acrescenta R$ 1,7 trilhão em custos excedentes na comparação com países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além de apoiar a transição energética e a descarbonização.

Impacto nas indústrias

No setor têxtil, as importações cresceram 13% no primeiro semestre de 2023, enquanto a produção nacional aumentou apenas 3%. As importações de veículos aumentaram 35%, e 70% considerando os que estão em estoque. No caso dos brinquedos, a produção caiu 14,7% até agosto, e a geração de empregos recuou 16,45%, enquanto as importações subiram 18%.

*Com informações do portal Época Negócios.

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