A inflação na zona do euro desacelerou para 1,8% em setembro, o menor nível desde junho de 2021, impulsionada pela queda dos preços da energia. O índice ficou abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE), aumentando a pressão para novos cortes nas taxas de juros.
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O BCE já reduziu as taxas duas vezes este ano, deixando a taxa principal em 3,5% na reunião de setembro. A primeira redução, em junho, ocorreu após cinco anos de estabilidade nas taxas, em resposta a um período de alta inflação, causado pela guerra na Ucrânia.
Segundo a Eurostat, os preços da energia caíram 6% em setembro. Os alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco subiram 2,4%, enquanto os serviços tiveram alta de 4,0%, levemente abaixo de agosto.
A inflação subjacente, que exclui energia e alimentos, caiu para 2,7%, um décimo abaixo do índice anterior. Em agosto, a inflação geral foi de 2,2%, com analistas prevendo 1,9% para setembro.
Entre as principais economias, a Alemanha registrou 1,8%, a França 1,5%, a Itália 0,8% e a Espanha 1,7%. Países como Bélgica (4,5%), Holanda (3,3%) e Portugal (2,6%) ficaram acima da média.
O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro caiu de 45,8 em agosto para 45 em setembro, o menor nível em nove meses. A queda indica que a produção manufatureira segue em contração, abaixo da barreira de 50.
A leitura final, divulgada pela S&P Global e Hamburg Commercial Bank, ficou acima da estimativa preliminar de 44,8, mas ainda aponta para dificuldades no setor industrial do bloco.
*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.
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