A participação do Brasil permitirá parcerias estratégicas, especialmente no setor de petróleo, onde a captura de CO2 é amplamente utilizada. (Foto: Tauan Alencar/MME)

Brasil adere à iniciativa global de captura de carbono

Por: Redação | Em:
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O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou, durante o G20 de transição energética, em Foz do Iguaçu, a entrada do Brasil na iniciativa de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS), promovida pela Clean Energy Ministerial (CEM).


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A iniciativa reúne 15 países e busca acelerar o desenvolvimento e a implementação de tecnologias de CCUS. Criada em 2018, a ação visa atrair investimentos de governos, indústrias e financiadores.

Segundo estimativas da consultoria Wood Mackenzie, a capacidade global de captura de carbono deve atingir 440 milhões de toneladas por ano até 2034, quase 10 vezes maior que a atual. No entanto, essa capacidade ainda será inferior à demanda projetada de 546 milhões de toneladas.

A participação do Brasil permitirá parcerias estratégicas, especialmente no setor de petróleo, onde a captura de CO2 é amplamente utilizada. A tecnologia também é regulamentada pelo programa Combustível do Futuro, que aguarda sanção presidencial.

A adesão à CEM CCUS abre caminho para colaborações internacionais em áreas como regulação, financiamento e tecnologia. Segundo Nathália Weber, co-fundadora e diretora da CCS Brasil, o país poderá acelerar o desenvolvimento de projetos de captura de carbono, com foco na segurança e sucesso ambiental.

Brasil anuncia R$ 6 bi para descarbonização da indústria

O governo federal vai investir R$ 6 bilhões em descarbonização da indústria nacional por meio de hubs de hidrogênio. O anúncio foi feito por Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, durante o evento em Foz do Iguaçu.

A iniciativa, realizada em parceria com o Climate Investment Funds (CIF), inclui financiamento internacional de baixo custo para projetos no setor. Além disso, será lançada uma chamada pública para projetos de hidrogênio de baixa emissão, em colaboração com o Reino Unido. A ação faz parte do Programa Nacional de Hidrogênio e busca consolidar polos de hidrogênio no Brasil até 2035.

*Com informações do portal eixos.

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