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A Fitch adota postura mais conservadora em relação à Moody’s, que no início da semana elevou a classificação de crédito do Brasil para Ba1. (Foto: Dylan Martinez/Reuters)

Fitch mantém cautela sobre classificação de crédito do Brasil

Por: Redação | Em:
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A Fitch não deve elevar a classificação de crédito do Brasil no curto prazo, apesar do crescimento econômico acima do esperado. Todd Martinez, co-diretor de riscos soberanos das Américas da agência, afirma que há dúvidas sobre a capacidade do país de melhorar suas contas públicas, mantendo o rating soberano em BB, dois níveis abaixo do grau de investimento, com perspectiva estável.


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A Fitch adota postura mais conservadora em relação à Moody’s, que no início da semana elevou a classificação de crédito do Brasil para Ba1, a um nível do grau de investimento. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer em torno de 3% em 2024, mas as contas públicas permanecem um desafio, impactando a confiança e o câmbio.

A agência projeta que o déficit primário do Brasil subirá de 0,6% do PIB em 2023 para 1,0% em 2025, antes de recuar para 0,8% em 2026. A dívida bruta pode chegar a 83,9% do PIB até 2026, segundo a agência. A Standard & Poor’s, assim como a Fitch, também mantém o Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento.

Mesmo com os esforços do governo para melhorar a situação fiscal, como a reforma tributária e a reversão de isenções da folha de pagamento, a recuperação do grau de investimento ainda depende da confiança na gestão fiscal do país.

*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.

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