Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do Banco Central (BC) e indicado para presidir a autarquia, declarou que o presidente Lula assegurou a liberdade do BC em suas decisões. Durante a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Galípolo enfatizou que a presidência do Banco Central deve priorizar o compromisso com o povo brasileiro.
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O diretor destacou o foco do Banco Central na meta de inflação de 3% para 2024 e 2025, com uma margem de 1,5 ponto percentual. As últimas projeções do Boletim Focus indicam uma inflação de 4,38% em 2024 e 3,97% em 2025, dentro do limite tolerado. Galípolo afirmou que o processo de desinflação será lento e custoso, exigindo um posicionamento conservador em relação às taxas de juros.
A economia brasileira apresenta sinais distintos em comparação a outras economias, com desemprego em mínima histórica e crescimento da renda superior a 12% desde o início de 2023. Galípolo observou que a combinação de inflação e desemprego será uma das melhores desde o início do Plano Real.
Sobre a atividade econômica, Galípolo reconheceu que o crescimento tem surpreendido positivamente, recomendando prudência na política monetária. Ele abordou também o impacto da reforma tributária nos preços e ressaltou a correlação entre política fiscal e nível de atividade econômica.
“As nossas projeções de crescimento vêm sendo revistas sistematicamente ao longo do ano para cima e surpreendendo positivamente. E este ano não foi diferente. Existem diversos estudos que tentam explicar porque está acontecendo isso.”
Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC
O diretor do BC afirmou que a instituição monitorará o impacto das apostas no consumo e na atividade econômica, buscando entender sua relação com a inflação. Galípolo finalizou destacando que o Brasil é reconhecido por sua estabilidade monetária e financeira, apresentando-se como um destino atrativo para empreendedorismo e inovação voltados à economia sustentável.
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