Os ETFs de renda variável no Brasil acumulam perda de R$ 5 bilhões em patrimônio líquido em 2024, equivalente a 15% do valor no início do ano. Ainda assim, os ETFs que distribuem dividendos, que foram lançados há cerca de um ano, após aprovação pela B3, superam R$ 200 milhões em ativos sob gestão.
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O número de cotistas chega a 25 mil, representando mais de 10% dos investidores em ETFs de renda variável. O NDIV11, da Nu Asset, lidera em número de investidores, com 14 mil cotistas, e foi o primeiro a distribuir dividendos regularmente.
Seguindo o Índice Bovespa Smart Dividendos, o NDIV11 paga dividendos mensalmente, enquanto o NSDV11, também da Nu Asset, reinveste os proventos. Outras gestoras, como a Buena Vista, também apostam no mercado de ETFs de dividendos.
A gestora oferece os ETFs SPYI11 e QQQI11, que adotam uma estratégia baseada em operações com opções nos índices S&P 500 e Nasdaq Composite. A abordagem inclui vendas cobertas de opções, visando distribuir dividendos mensais de 1% aos cotistas.
O SPYI11, lançado no ano passado, é o maior ETF de dividendos da bolsa, com R$ 108 milhões sob gestão. Juntos, o SPYI11 e o QQQI11 somam R$ 165 milhões, o que permitiu à Buena Vista triplicar de tamanho em um ano.
Renato Nobilie, fundador e CEO da Buena Vista, em entrevista à exame, destaca que o mercado proporciona uma oportunidade superior aos fundos tradicionais. Mas embora o mercado de ETFs no Brasil tenha crescido, ele ainda representa menos de 0,5% da indústria de fundos, enquanto nos Estados Unidos (EUA) ultrapassa metade dos ativos sob gestão em renda variável.
Nobilie, ressalta que a permissão da B3 para a distribuição de dividendos por ETFs representa uma mudança no cenário do setor no Brasil.
*Com informações do portal exame.
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