As eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para 5 de novembro, devem impactar os mercados financeiros nas próximas semanas. A disputa entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris é vista como um fator de incerteza, com especialistas recomendando a manutenção de alocações em ativos estrangeiros e a diversificação das carteiras atreladas ao dólar.
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Analistas apontam que o resultado e a forma como ocorrerá a vitória nas eleições podem influenciar o comportamento dos investidores, especialmente se houver questionamentos sobre o processo eleitoral. No entanto, em termos de políticas econômicas, as diferenças entre os candidatos são consideradas pouco significativas. Há consenso de que ambos mantêm uma postura que tende ao protecionismo e ao aumento do déficit público, o que pode gerar preocupações inflacionárias no médio prazo.
A atuação do Federal Reserve (Fed), sob a liderança de Jerome Powell, também gera debates. Após o corte de 50 pontos-base nas taxas de juros em setembro, houve divergências entre o comunicado oficial e a ata divulgada, gerando incertezas quanto à estratégia do banco central americano.
Além do cenário nos EUA, os investidores monitoram outros fatores internacionais, como os conflitos no Oriente Médio e a situação econômica na China, que impactam setores estratégicos para a economia brasileira. Analistas reforçam a importância de manter uma parcela da carteira em investimentos globais, considerando o ambiente de incerteza doméstico e global.
*Com informações do E-Investidor.
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