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Euro atinge menor nível em dois meses com pressão do dólar

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O euro registrou nova desvalorização na última semana, atingindo o menor patamar desde 13 de agosto em relação ao dólar, após a divulgação das atas do Federal Reserve (Fed). O documento indicou uma divisão interna sobre a necessidade de cortes de 0,5% nas taxas de juros, sinalizando um ritmo mais lento nas reduções e fortalecendo o dólar. Desde o fim de setembro, o euro caiu 2,3%, de 1,12 para cerca de 1,09 dólares.


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A queda do euro preocupa governos, investidores e empresas europeias, dado o impacto no custo das importações, a inflação e o crescimento econômico. O cenário global, as políticas monetárias divergentes entre o Banco Central Europeu (BCE) e o Fed, a crise energética e os efeitos do conflito na Ucrânia são fatores que pressionam a moeda europeia.

Serviços desafia BCE na zona do euro

Além disso, a inflação nos serviços continua sendo o principal obstáculo para a estabilização dos preços na zona do euro. Enquanto setores como a indústria mostram sinais de desaceleração, os preços dos serviços permanecem resistentes à queda, dificultando os esforços do Banco Central Europeu (BCE) para conter a inflação.

Apesar de medidas como aumentos sucessivos nas taxas de juros desde 2022, a inflação geral segue acima da meta de 2%. As pressões no setor de serviços são mais amplas do que o previsto, o que representa um desafio para o BCE, que busca ajustar sua política monetária para conter o aumento dos preços.

Embora a demanda por serviços tenha mostrado sinais de enfraquecimento, indicando possível desaceleração futura, o papel dos salários mantém o setor pressionado. A expectativa é que, com a tendência de desaceleração salarial, ocorra uma redução gradual dos preços no setor, aliviando a inflação.

A persistência dos preços elevados no setor de serviços deixa o BCE em uma posição delicada, com a eficácia das políticas monetárias ainda em debate. A instituição segue monitorando os dados econômicos e está disposta a adotar novas medidas caso o enfraquecimento da demanda não reduza a inflação de forma sustentável.

*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.

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