De acordo com o Tesouro Nacional, as vendas de títulos públicos para pessoas físicas somaram R$ 8,01 bilhões em agosto, o maior valor mensal desde o início do programa em 2002. O recorde anterior, de março de 2023, foi superado em 17%, quando o volume atingiu R$ 6,84 bilhões.
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O crescimento em agosto representa uma alta de 24,6% em relação a julho e de 150,5% na comparação com o mesmo período de 2022. A greve dos servidores do Tesouro, que paralisou a venda de títulos em três ocasiões, atrasou a divulgação dos dados.
Dois fatores impulsionaram o volume: o vencimento de títulos de longo prazo atrelados à inflação, que foram substituídos por novos papéis, e a emissão expressiva de títulos atrelados à Selic, somando R$ 3,34 bilhões. Os títulos corrigidos pela inflação (IPCA) representaram 46,6% das vendas, seguidos pelos títulos vinculados à Selic, com 41,7%, e pelos prefixados, com 7,8%.
Além disso, o estoque do Tesouro Direto caiu 2,64% em agosto e totalizou R$ 141,54 bilhões, com resgates superando as vendas em R$ 4,94 bilhões. No entanto, houve um crescimento de 16,4% em comparação a agosto de 2022.
O programa registrou 303,56 mil novos cadastros, alcançando 29,6 milhões de investidores. As operações de até R$ 5 mil corresponderam a 79,2% das 869,618 vendas realizadas no mês, com destaque para investimentos de até R$ 1 mil, que representaram 56,4% do total.
*Com informações do portal Agência Brasil.