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Custo tributário é principal desafio da construção no 3º trimestre

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No terceiro trimestre de 2024, 29,2% dos empresários da construção apontaram a carga tributária como o principal entrave do setor, segundo a Sondagem Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A falta e o alto custo de trabalhadores qualificados e a elevada taxa de juros foram citados por 25,4% dos empresários, empatando como o segundo maior desafio.


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A situação financeira das empresas de construção piorou no período. O índice de satisfação com a condição financeira do setor caiu para 47,7 pontos, um ponto abaixo do trimestre anterior. A satisfação com o lucro operacional registrou queda de 0,2 ponto, alcançando 45,4 pontos, sinalizando insatisfação entre os empresários.

O índice de preços de insumos e matérias-primas chegou a 61,3 pontos, indicando alta nos custos, mas de maneira menos intensa do que no segundo trimestre. O índice de facilidade de acesso ao crédito subiu 1,2 ponto, para 40,3 pontos, mas ainda aponta dificuldade na obtenção de financiamento.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção avançou 1,2 ponto em outubro, alcançando 54,5 pontos, segundo maior valor em 2024. O indicador acima da linha de 50 pontos reflete maior otimismo dos empresários em relação às condições atuais e expectativas futuras.

Os índices de expectativa para o nível de atividade, novos empreendimentos, compras de insumos e contratações aumentaram, todos superando os 50 pontos e sinalizando projeções positivas para os próximos seis meses. O índice de intenção de investimento da construção subiu 2,5 pontos em outubro, atingindo 46,4 pontos, 8,7 pontos acima da média histórica.

No entanto, o índice de atividade do setor ficou em 49,4 pontos em setembro, abaixo da linha divisória pelo segundo mês consecutivo. O índice de número de empregados também caiu para 48,4 pontos, revelando queda no quadro de trabalhadores.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) diminuiu um ponto percentual, ficando em 67% – três pontos acima da média histórica para setembro. A pesquisa ouviu 322 empresas entre 1º e 10 de outubro de 2024, incluindo 129 pequenas, 129 médias e 74 grandes.

*Com informações da CNI.

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