A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta o Brasil como o segundo maior receptor de fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) nos primeiros seis meses de 2024, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo relatório, o fluxo global de IED alcançou US$ 802 bilhões no primeiro semestre.
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De acordo com a OCDE, o Brasil manteve estabilidade nos fluxos de IED devido ao equilíbrio entre empréstimos intraempresariais e maiores lucros reinvestidos, compensando uma queda nos fluxos de capital. Esses fatores garantiram a continuidade dos investimentos estrangeiros no país, refletindo a atratividade do mercado brasileiro.
No contexto global, a China apresentou uma queda contínua no recebimento de IED, impulsionada por incertezas econômicas e riscos geopolíticos. Segundo a OCDE, esse ambiente tem afetado a confiança de investidores estrangeiros, que buscam mercados considerados mais estáveis.
O relatório destaca que o cenário de investimentos globalmente ainda enfrenta oscilações, influenciado por condições macroeconômicas desafiadoras e por fatores geopolíticos. A estabilidade observada em algumas economias, como a dos Estados Unidos e do Brasil, é um diferencial que tem atraído os investidores.
A análise da OCDE enfatiza que, embora o fluxo de IED esteja em recuperação, o cenário econômico global segue incerto, com fatores externos impactando a dinâmica de capital e orientando os investidores para mercados com perspectivas mais seguras.
*Com informações do portal InfoMoney.
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